22.12.05

A Verdadeira Revolução

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO

O Capitalismo, diferente do que é propagado pela esquerda, não foi imposto por uma classe dominante. Muito menos esteve presente desde o início dos tempos.

Pelo contrário: ele veio da mobilização da classe mercantil, oprimida pela nobreza, em conjunto com camponeses plebeus que sentiam a necessidade de evoluir para um sistema menos opressor. Um sistema onde, diferente do que acontecia no meio feudal, as pessoas fossem avaliadas por sua capacidade e não por seu berço.

A partir de tal mobilização, com a Revolução Burguesa, na Inglaterra, viu-se o início de um novo mundo - Iluminista, como veríamos adiante - onde todos eram livres transformar seu antigos sonhos em realidade.

Nada mais do que isso pode ser considerado uma verdadeira revolução. Ao contrário do que muitos afirmam, ela está presente em nossos sonhos, uma vez que sem a revolução em nossos corações nenhum ato será verdadeiramente renovador.

Não deixe que o errado permaneça. Nem espere que algo aconteça por si só para mudar a situação. Use a revolução permanente de seu coração para mudar. Vá a luta!


16.12.05

Certeza de Futuro

CERTEZA DE FUTURO
João Victor Guedes

Chegamos em dezembro... Mês de celebração das festas de fim de ano. Muita paz, harmonia, fraternidade e, para alguns, nervosismo, ansiedade e incerteza. Talvez não mais do que cinquenta mil habitantes, relativamente pouco, têm neste mês um dos marcos de decisão de sua vida. O vestibular.

Seja em Universidades Publicas de renome, ou em pequenas faculdades de cursos recém abertos, o futuro estará em jogo. Área de interesse, possível profissão, renda, satisfação pessoal, local de trabalho, ... Enfim, todas as variáveis dependem deste enorme passo que é o vestibular.

Já passei por isso e tive a tranquilidade suficiente para alcançar a vitória de passar em algumas Federais. Não por ser melhor do que o candidato não aprovado, ou por ter me dedicado mais. Coloco os méritos na tranquilidade com que realizei as provas e a certeza de que eu não deveria ter medo de meu futuro.

Tive algumas decepções, como a de ver o abandono do ensino público pelo Governo Federal, mas desde o início vi que era uma das barreiras que deveria ultrapassar para criar meu futuro.

Espero que você, vestibulando, faça o mesmo. Vença suas incertezas e realize uma prova de sucesso com a maior tranquilidade do mundo. A tranquilidade de quem tem plena certeza de que o futuro o aguarda.

Boa prova!

10.12.05

Museu de Grandes Novidades

MUSEU DE GRANDES NOVIDADES

João Victor Guedes

Um chavão, mas, da mesma forma, uma constante. Não só na política, que costuma ser o foco de meu trabalho, mas na vida. Os fatos se repetem e nada mais é novidade. Mudam os atores e o filme continua o mesmo.

Ao início de uma história, hoje e já há algum tempo, é possível ver seu fim. Sabe-se já como vai terminar. Seja positivo ou não, é o que acontece. Pelo menos comigo.

Seja a conversa, o discurso, o livro, uma CPI, ou um trabalho... O seu final parece estar traçado desde o início. Alguns desvios, de acordo com o andamento do fato, com certeza, mas o geral se mantém... E está lá o final previsto!

Pode ser bom para uma partida de xadrez, uma análise macroeconômica... Ótimo nas vezes que dá certo, alias. Mas no geral é uma enorme tristeza por acabar com toda a empolgação do desconhecido.

Mas... É o que acontece. E isso desenvolve uma forte gana por criar novidades e por revigorar todo o cenário.

Se você se sente como eu, faça o mesmo. Transforme isso tudo em vontade de criar o novo.

8.12.05

Notoriedade do Sentimento Público

Notoriedade do Sentimento Público
João Victor Guedes

É possível dizer, em um primeiro momento, que "sentimento público" é não só o que se pensa mas o que se expõe a toda a população. É algo sentido tão profunda e intensamente que não se consegue esconder.

Está no dia-a-dia, no puro viver, nos fatores mais simples da vida. Percebe-se o sentimento na forma de andar pelas ruas, de falar sobre os mais variados temas, de se observar o tempo passar e, desta forma, de todas as coisas mais simplórias que se possa fazer.

Tal sentimento deixa de ser íntimo e passa a ser visto e compreendido por todos que nos cercam.

O que posso dizer, no meu caso pessoal, é que este sentimento era o político.

Era. Era até quase oito meses atrás. Pois, desde então, passou a ser o amor por você.
Te amo, Laís. E esse artigo é só seu.

Sem perder o rumo

Artigo publicado no jornal impresso Gazeta de São João del-Rei no dia 26.11.05
Sem perder o rumo

João Victor Guedes*

Viemos do ouro. Metal precioso de grande valor de troca nos mercados Europeus no então século XVIII. Era a moeda-padrão de todo o mundo. Éramos ricos! Extremamente ricos! De arraial, em 1709, fomos a vilarejo sede da Comarca do Rio das Mortes. Mais do que mineradores havíamos nos transformado em crescente economia comercial enquanto outras regiões do Estado sofriam pela escassez de metais preciosos, após décadas de exploração. A fonte havia secado, mas continuávamos empreendendo e evoluindo. Prova disso foi o movimento da Inconfidência Mineira, onde intelectuais se reuniram aqui, onde hoje vivemos, para tentar nos libertar de um poder externo.

Tal influencia foi formalmente reconhecida em 1838, quando fomos elevados ao status de cidade. Mas nossa história, por mais antiga e celebre que fosse, ainda estava começando.


Um século mais tarde víamos crescer aquele que de Presidente da Câmara Municipal de São João del-Rei viria a ser eleito mais para a frente nosso Presidente Nacional. Tancredo Neves, nosso orgulho. Mais uma lenda sanjoanense, que estava lá para unir interesses e re-democratizar o país.

E assim crescemos e nos formamos. Com grandes nomes, políticos, cidadãos ilustres e, principalmente, muita movimentação intelectual. Mas, a grande dúvida é aonde chegamos?

Chegamos ao ponto de pegar os jornais e ler sobre animais - de todos os tamanhos - rondando as ruas da cidade; vereadores se acusando com denuncias cada vez piores; um ex-prefeito que não sabe quem trabalhava consigo... Crescemos em uma cidade de tão bela e importante história para ler isso nos jornais?

A resposta, para mim, é não. Exatamente por saber que como eu existem muitos que se indignam com toda essa situação em que nos encontramos.

Sei também que iremos fazer dela nossa escada para lutar cada vez mais por São João del-Rei. Sei, como vocês, que estamos nos re-estruturando politicamente, que temos uma forte e empreendedora Associação Comercial, nobres jornais, uma influente Universidade Federal e, principalmente, um povo que não se cansa de lutar.

Mas não podemos perder o rumo. Vamos a luta! A história nos protege e a vitória nos aguarda!

*João Victor Guedes é Secretário-Geral do PFL Jovem de Minas Gerais e aluno de Ciências Econômicas da UFSJ

Questão de Oportunidade

QUESTAO DE OPORTUNIDADE
João Victor Guedes

Quantas vezes você teve nas mãos a melhor idéia do mundo e não conseguiu aplicar pois não dependia apenas de você? Ou pelos menos aquele leve pensamento que veio a desaparecer como um flash após pensar duas vezes e refletir que “ninguém seria louco – ou sábio - o suficiente para te ajudar”. Quem nunca passou por isso?

É complicado... E mais complicados ainda são aqueles momentos onde aparece um sujeito louco – ou no mínimo perturbado – querendo a sua ajuda para realizar um sonho? Que não seja um sonho, mas um projeto que demandaria um esforço acima do comum. Você ajudou? Provavelmente não.

Muitos diriam que a questão verdadeira está na forma com que o projeto é apresentado. Se for uma vaga idéia, um sonho distante, ou uma planificação elaborada detalhadamente por métodos científicos.

Não acredito nesta hipótese. Sonhos devem ter seus momentos de pé no chão sim, mas não pode fugir dos lapsos. Projetos e idéias são potencialidades. Sonhadores e técnicos reunidos em torno destes são aqueles que irão multiplicar a abrangência do projeto e, com um leve toque de profissionalismo e muita boa vontade, farão a realidade acontecer.

Aposte em quem te procura. Se não acredita, torne acreditável. Se não confia, torne confiável. Faça o que esperaria que fosse feito a você quando teve aquela idéia brilhante. Todos, um dia, precisarão disso. Inclusive você

2.9.05

A Máxima da Melancolia

A Máxima da Melancolia

Desespero, angustia e tantos outros sentimentos rondam a cabeça por horas, dias, meses... Por todo o tempo algum pensamento diabólico, negativista, que insiste em tentar oprimir toda aquela gana por vitória, toda a felicidade do positismo.

Essa doença mental estimulada por fatos, sentimentos gerados por terceiros (!!!) que insistem em tomar conta de nossa vida e permanecer nela, mesmo que tentemos nos desligar - nem que seja por um segundo - de toda a realidade.

O que fazer? Seguir nesta enfermidade que se tornou o dia-a-dia tentando tranforma-lo, sempre com a esperança dos cegos, em algo virtualmente perfeito; ou desistir, esquecer de tudo, jogar para o alto, e buscar a máxima de que pensar pequeno significa sentir pequeno e, só assim, não se abalar tanto.

Vejo isto como a dúvida individual de todos. Do político majoritário, do jovem idealista, do pai de família, do idoso em um asilo, do namorado, da mãe solteira, ...

A resposta? Não existe. Cada um tem a sua melancolia para resolver.


Ainda em tempo: Em Assembléia Geral do DCE da UFSJ, a massa estudantil definiu se opor a Greve e, dia 6 deste mês, comparecer em peso na Assembléia dos Professores para apresentar sua indignação.

1.9.05

Delfim Netto no PMDB

Delfim Netto no PMDB

O atual deputado e ex-ministro, em tempos de regime militar, Delfim Netto (PP) resolveu mudar de Partido para desvincular seu nome de Maluf.

Em vista estavam PTB, PFL e PMDB.

Pela proximidade com o PSDB, e por seu raxa com o Regime Militar, o PFL foi descartado. Pelo mensalão, o PTB teve o mesmo fim.

Restou o PMDB, de Quércia, que anunciou a entrada de Delfim, sendo recebido em eventos de luxo e com possibilidades de disputar ou o Senado ou a governança de São Paulo.

Enquanto isso... Maluf estuda sua mudança para o PTB de Jefferson.


VIRADA: o Banco Rural parece que entrou no rumo certo: encerrou o expediênte de ontem com saldo positivo. O Banco Central, misteriosamente, comemora.

GREVE 1: UFMG e UFJF disseram não a Greve.

GREVE 2: Hoje tem Assembléia Geral do DCE para definir o posicionamento da entidade frente à Greve.

GREVE 3: Correm boatos de que, na Economia, o Lobby Grevista é liderado por professor de alto escalão político na Universidade.

31.8.05

Por Acaso

Por Acaso

São 4 os ex-funcionários do Banco Central que estão sendo contratados pelo Banco Rural para tentar uma revitalização no mercado.

O estranho nisso tudo é que estas contratações foram anunciadas após um órgão do BC propôr algumas medidas para o Rural numa tentativa de "salva-crises" - caso inédito em Bancos de médio porte.

Mais estranho ainda é o Ministério Público, ao mesmo tempo, investigando o Banco por fraude e lavagem de dinheiro... Segunda maior crise da entidade depois da movimentação de contas frias por parte de PC Farias na Gestão Collor.


Lucro: O lucro líquido semestral da Caixa Econômica aumentou em 50,2% chegando à R$ 937 milhões. Enquanto isso o Salário Mínimo...

Encontro na Paraiba: O PFL Jovem paraibano realizou encontro estadual esta semana contando com figuras ilustres da região e por volta de mil participantes. É a Juventude Atitude mostrando seu valor.

JCM: Foi enviado ontem o primeiro Boletim Virtual do Núcleo Mineiro da Juventude Cesar Maia. Por volta de 6 mil e-mails de jovens de todo o Estado que terão, agora, o poder de interagir através do site
www.juventudecesarmaia.com.br

29.8.05

O PODER DA ESQUERDA

Após atuar sobre a Rússia, Cuba e, finalmente, sobre o Brasil, foi descoberto o real poder da esquerda: se auto desmoralizar.

Foi incrível a capacidade do PT em conseguir realizar em 3 anos a tarefa tão almejada pela direita brasileira por toda a história de nossa conjuntura política.

Por fim, o que se pode fazer é torcer para que esse pessoal nunca tente se converter ao Capitalismo. Ou, então, teremos uma grande possibilidade de perder o controle sobre o sistema...


Greve: Passam de 20 as Universidades em Greve. Rola o boato de que isso é coisa do PSTU para desestabilizar (mais ainda!) o Governo Lulla.

Salvador da Pátria 1: Pesquisa d`O Valor Econômico diz que a cultura do patrocínio de MBAs por parte das empresas está indo por agua abaixo. Motivo: descobriram que não era o "Salvador da Pátria" como previsto.

Salvador da Pátria 2: Esse tema te lembra alguma coisa? Espera-se que até ano que vem lembre...

24.8.05

GREVE!

GREVE!

A UFLA já entrou.

A UFSJ, em debates, define dia 6 do próximo mês se entra. Como sempre, querem aumento para seus salários.

É uma pena que a Reforma Universitária, tão importante na questão da educação nacional, tenha virado protesto de segundo plano.



GREVE 2: Se a melhoria da questão didática fosse tão preocupante quanto as reformas salariais, os alunos viveriam em greve...

CONEG: Será realizado no Rio o evento que funciona como uma espécie de preparação para o Congresso da UBES. Será no final de semana do dia 9, na CEFET (Maracanã)


ENQUANTO ISSO...: Continuam as discussões sobre o Maranhão. E cada dia aparecem novas denuncias... Já estão falando no Mensalão da UFSJ.

21.8.05

A Vida como ela é

A VIDA COMO ELA É

O céu está bonito hoje, não está? Parece que não vai chover... Mas é a vida! Ou não é?

As vezes é melhor tentar enrolar sem assunto do que repetir o mesmo todos os dias... ainda mais quando as novidades são referentes à velhas notícias que nos cercam.

A bola da vez é o Ministro da Fazenda... E Lula, mais uma vez, não sabia de nada.


CURIOSIDADE 1: Do que Lula sabia?

CURIOSIDADE 2: O que ele está fazendo no Palácio do Planalto?

ENQUANTO ISSO...: Na UFSJ um grupo de alunos de Economia, bancados pela Universidade, foi pro Maranhão sem nínguem tomar conhecimento... Dizem por aí que eles formam a elite do PCdoB na instituição.

COMEMORANDO: Ultrapassamos as 700 visitas! Parabéns para os leitores!

20.8.05

Indicadores soltos de São João del-Rei

Indicadores soltos de São João del-Rei

A Receita do município, nos ultimos 12 meses até abril deste ano, totalizou R$46.567.131,00 deduzidos gastos obrigatórios com o governo estadual e federal (Fundos Governamentais).

Só a folha de pagamento dos funcionários no mesmo período totalizou R$20.979.659,00. Isso dá 45,05% do total.

Restariam, sem cálculos mais profundos e sem deduções referentes a gastos do município nos últimos 12 meses, R$25.587.472,00.

A dívida da Prefeitura é de R$13.634.492,00. 53,28% deste valor.

Caso fosse paga, ainda sem cálculos mais profundos, restariam 25,66% do total arrecadado.

Levando em conta as diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, os projetos do Governo Municipal, e os gastos operacionais, qualquer comentário otimista se transforma em utopia...

18.8.05

Afetados

AFETADOS

No início do ano, quando o DCE da UFSJ se preparou de forma sombria e obscura para promover uma Assembléia Geral a fim de acabar com as eleições diretas para a entidade, me reuni com amigos e soltei panfleto cujo título fora "Democracia Deturpada" na véspera do evento.


Ficaram mordidos e no evento soltaram outro, preocupadíssimos com a questão da "Democracia".

Parece que ficaram afetados... Agora são um dos principais organizadores do "Forum Social de São João del-Rei" cujo tema principal é a "Democracia"...


PROFESSOR NOVO 1

Professor novo na área de Política Econômica na UFSJ. Disse ontem, em sala de aula, que uma das maiores causas da desigualdade social no Brasil era a política industrialista de JK.
Foi-se por água a baixo séculos de colonização e império monarca. Nota 0!

PROFESSOR NOVO 2

Hoje foi ao contrário. Deu uma verdadeira aula de capitalismo neo-clássico e a questão da educação estimulada pelo Governo mas exercida pelo meio privado. Nota 10!

MENSALÃO

Passeata da UNE, MST e outros a favor da corrupção: 6 mil pessoas. Passeata de movimentos não comprados pelo Governo, contra o mensalão e a favor do FORA LULA: 12 mil.
A situação não está boa...

17.8.05

Cadê ela?

...Antes de concluir a Série do projeto da PNUD...


Cadê ela?

Arthur Xexéo hoje em sua coluna no Jornal O Globo perguntou, como quem não quer nada, sobre o paradeiro de nossa primeira dama, Dona Marisa.

Sem querer, a Deputada Federal Denise Frossard, em entrevista à Jo Soares esta semana, deu uma pista: Lula afirmou em TV aberta que fora traído mas não disse por quem.

12.8.05

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Saúde e Ambiente

Já cansado de escrever sobre o mesmo tema (Corrupção e mais corrupção) resolvi falar um pouco sobre a PNUD (Órgão da ONU) e uma de suas maiores campanhas mundiais.

Este não passa nem perto dos temas que gosto de escrever, mas pelo menos serve como fuga para esse mal que nos atormenta (também conhecido por Constituição de 1988).

De qualquer forma, este momento é comemorativo: chegamos - e ultrapassamos - às 600 visitas. Não é nada comparável a blogs de jornalistas, políticos, etc... mas para quem está se iniciando na arte de "blogar" já é uma enorme felicidade.

Obrigado pelo apoio! =)

Aguardo sugestões de temas!


Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Objetivo 4, 5 e 6 - Acerca da Saúde
João Victor Guedes
Reduzir a mortalidade infantil, a materna e a contaminação por doenças "importantes" - como AIDS e malária. Investir em uma área que não proporciona retorno financeiro direto e que, como dizem os próprios gestores da saúde, se trata de um "buraco sem fundo" é um dos maiores problemas de qualquer Governo.
Problema que no Brasil virou motivo de piada - guerra política, conflito ideológico ou qualquer outro nome semelhante. A intervenção no Rio foi uma prova disso. E o resultado? Nenhum.

A questão maior, levada com ênfase aos países periféricos, deve ser a da prevenção. Seja por forma do pré-natal de qualidade, do saneamento básico ou da camisinha, a informação deve ser levada a todas as famílias.


Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Objetivo 7 - Garantir a sustentabilidade ambiental
João Victor Guedes

"Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais".

Como pode ser percebido, minha resposta para a maior parte das questões nacionais é a mesma: estimular a participação da iniciativa privada no foco referido.

No caso, poderiam ser criados Prêmios do Governo Federal, Estadual ou até mesmo Municipal, para os empreendedores - de qualquer setor e porte - que se destacassem nas questões de proteção ao ambiente. A estes seriam dados os tão procurados benefícios fiscais.

O resto é questão do Governo e a aplicação da maior parte dos pontos do Programa do Partivo Verde - um dos mais inteligentes do país, por sinal. Falta competência e interesse.

8.8.05

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Desenvolvimento da Informação

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Objetivo 2 - Atingir o ensino básico universal
João Victor Guedes
Neste caso o Objetivo do programa é garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino básico. A intenção desta, no caso, é a formação de adultos e jovens mais capacitados não só para produzir bens mas, e talvez principalmente, saber como usar as milhares de informações que circulam por um mundo globalizado.

O estimulo à praticas de formação educacional poderia ser realizado sobre empresas, através de leis de benefício fiscal - como já existem em relação a cultura - sob o foco de desenvolver a capacidade produtora da população além de, consequentemente, estimular o mercado consumidor.



Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Objetivo 3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
João Victor Guedes

"Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, a mais tardar até 2015".

O objetivo, neste caso, pode ser tratado como resultado direto da segunda meta: o aumento da informação e capacidade de entendimento por parte da população seriam causas diretas de uma mudança na cultura referente à distinção entre os sexos.

Em tempo, o que se deve prestar atenção é para que não sejam criadas políticas de cotas ou outras do mesmo cunho para que não se incentive conflitos entre homens e mulheres.

7.8.05

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Pobreza e Fome

Amanha, dia 7 de agosto, o Presidente Lula participa, em Belo Horizonte, da cerimônia de abertura da Semana Nacional de Mobilização pela Cidadania e Solidariedade 2005 e do lançamento do Prêmio Objetivos do Milênio.

Segundo a Secretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República, a iniciativa do prêmio é pioneira no mundo e pretende estimular ações e projetos que ajudem o Brasil a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e constituir um banco de práticas bem-sucedidas que sejam referência de política pública para a sociedade e os governos.

A partir dos 8 Objetivos deste programa da ONU estarei desenvolvendo algumas notas.


Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Objetivo 1 - Erradicar a extrema pobreza e a fome
João Victor Guedes

A meta, neste caso, se refere a reduzir pela metade o número de pessoas que se encontram recebendo menos de US$1,00 (referente à calculo da ONU) por dia. Tal fato se daria pelo aumento da renda e emprego e resultaria na redução, também pela metade, a proporção das famílias que sofrem fome.

Percebe-se, a primeira vista, a forma inteligente como tal questão foi colocada: a intenção não é alimentar a população através de projetos sociais, mas sim dar condições para que estas, através de seu trabalho, possam comprar alimentos.

No caso brasileiro, o que se pode notar foi a propaganda política de Lula, em 2002, prometendo 10 milhões de empregos, o que sanaria tal necessidade de recursos por parte das famílias carentes contrastando com o ineficiente projeto social Fome Zero, em 2003.

Levando em conta o longo prazo dado para tal objetivo (1990 até 2015), e a conjuntura econômica nacional, seria interessante a realização de projetos referente ao estímulo a Bancos de Desenvolvimento (como o BDMG e o BNDES), a Fundos populares (como a Caixa Econômica) além de medidas macroeconômicas referentes à taxa de juros e redesconto.

1.8.05

O Mercado Finaceiro Congressista

O Mercado Finaceiro Congressista
João Victor Guedes

O PT, apadrinhado por Marcos Valério, comprou o PL, o PTB e o PMDB. O mesmo PT deixou de comprar o PTB que, revoltado por tal atitude, denunciou o PT, o PL e o PMDB. Ainda o PT, vendo a bola de neve criada por seus "investimentos sociais", tirou de cena Dirceu, Delúbio, Genoínio, Sílvio Pereira e a Land Rover.

Foi então que o PMDB, atônito por não saber como financiar suas futuras campanhas, passou a exigir maior frequencia nos "investimentos sociais" PTistas, em troca de apoio no Congresso. O PT, já sem os recursos de seu antigo padrinho Marcos Valério, ficou mais atônito ainda.

Sob este clima de incertezas sobre novos "invetimentos sociais", o PTB permaneceu denunciando o PL, cujo presidente que recebera mais de R$1MI acabara de renunciar pedindo o fim da corrupção.

Enquanto isso, surge a dúvida: e o Brasil? O que compra?

Nada. O Brasil não compra nada, uma vez que o dinheiro para se comprar remédios, livros e asfalto fora todo usado para comprar campanhas e Land Rovers.

O que vemos nisso tudo, caros brasileiros, é o Mercado Financeiro em que se tornou o Congresso. Com uma básica diferença: neste caso, o dinheiro nunca é usado para estimular o setor privado.

22.7.05

Vitória da Esperança

VITÓRIA DA ESPERANÇA
João Victor Guedes

Iniciei um artigo com a intenção de homenagear dois jovens que vem nos representando tão bem no congresso - ACM Neto e Rodrigo Maia - mas não consegui. É muita raiva, ódio, vergonha e tantos outros sentimentos que vem a minha cabeça quando paro para pensar na política nacional.

Na questão do jovem o artigo retratava, de forma revoltada, perfeitamente o que penso: os que se dizem "experiêntes" não abrem espaço para novas idéias que, quando aparecem, são rapidamente abafadas. Como? Através de tudo que se vê nos jornais: mensalão, super faturamento, etc.

Chamei o jovem de herói e escrevi, com ódio, que o herói do passado se tornara o vilão do presente. Aquele que um dia queria mudar só conseguiu mudar a si mesmo: hoje quer calar.

É por tal motivo que não consegui voltar ao assunto que era de minha intenção inicial - a homenagem aos nobres deputados jovens - e acabei me perdendo em frases sentimentalistas. É muito complicado, quase impossível, falar de idéias quando a briga inicial é por ter espaço para expo-las. Assim, meus caros amigos, os "experiêntes" acabam vencendo e transformando toda a esperança em contos de fadas e sonhos de criança.

Está aí o motivo pelo qual me orgulho de fazer parte da mesma geração que ACM Neto e Rodrigo Maia: eles venceram. Calaram os "experiêntes" e mostraram que sabedoria não tem idade. Passaram pela fase da revolta, sobrevoaram pelos mares da incerteza e conseguiram chegar ao topo com toda a esperança e ternura que só um jovem tem.

Estes são nossos verdadeiros heróis, nossos reais representantes e, por fim, aqueles que merecem nossos sentimentos mais profundos. Parabéns!


***** Segue abaixo, para quem tiver interesse, o artigo inicial - o qual me referi.


HERÓI BRASILEIRO
João Victor Guedes

São em tempos de crise política e social como este, em meio a mensalão e super faturamentos caminhando lado a lado com a miséria e falta de recursos para educação, que devemos parar para pensar e perceber o verdadeiro herói brasileiro.

Herói este que, mesmo sabendo que tem pela frente uma batalha bem maior que a de seus pais e avôs, continua dando a cara a tapa e fazendo o possível para moralizar o país. Herói que tenta lutar, que tenta chorar, que tenta gritar, que tenta pensar, e continua tentando tantas outras coisas enquanto aqueles que deveriam ser os nossos verdadeiros heróis se vendem e se compram a fim de abafar qualquer tentativa de mudança.

É este herói tão mal falado, tão acusado, digno de risadas frente a opinião dos "experiêntes", que vai herdar toda essa confusão promovida por vocês, "experiêntes", heróis do ontem e vilões de hoje. Mais do que isso, o herói de hoje vai herdar um país falido e, em cima deste, tentará fazer milagres para deixar algo para os heróis do amanhã. E o que os heróis do ontem fazem para ajudar? NADA.


Não satisfeitos em se calar e deixar a confusão progredir, os heróis do ontem tentam calar quem quer falar. Tentam calar quem quer mudar. Tentam calar a todos, menos a quem os compra.

E como o herói de hoje vai comprar se além de não ter dinheiro vê tais práticas como algo errado? Vocês, heróis de ontem e vilões de hoje, tentem responder essa pergunta, mesmo que seja baixinho, para só você ouvirem enquanto tentam dormir.

Caso não consigam, o mínimo que se deve fazer é abaixar a cabeça, como seus pais um dia não fizeram, e dar espaço para que os novos heróis, JOVENS, prossigam.

18.7.05

PFL Jovem - Minas Gerais

Amigos,

Estamos em um momento único de nossa juventude, marcado por nossa entrada oficial no Movimento Estudantil e, regionalmente em MG, com a re-fundação de nossa Diretório Estadual.

Para tal, queremos unir a juventude de todo o Estado para que, discutindo com AUTONOMIA e LIBERDADE sobre novas políticas, possamos dar voz ao jovem.

Aos interessados peço que entrem em contato via:
msn:
jvsimba85@yahoo.com.br
e-mail: jvictorguedes@yahoo.com.br
celular: (35) 8818-8576
telefone: (32) 3372-2989

Vamos a luta ;p

Forte abraço a todos,

João Victor Guedes
PFL Jovem/MG

14.6.05

No Mínimo Triste

No Mínimo Triste
João Victor Guedes

Há menos de meia hora acabou o depoimento do Deputado Roberto Jefferson sobre o Mensalão. Foi, no mínimo, triste.

O que se pode entender, já retirando os excessos, é que, segundo ele, que já está no Governo há 23 anos, nunca se tinha ouvido falar em Mensalão antes de Agosto de 2003. Era coisa coisa nova. Coisa do PT. E que, pior do que isso, era a interferência do Governo no caso.

Lula não tinha acesso ao que acontecia. O ponto máximo da trama era articulado pelo ex-sequestrador comunista e atual Ministro da Casa Civil José Dirceu. Delúbio distribuia o dinheiro e Genoíno era conivente, sim, com tudo.

Lula, ao saber, chorou. Talvez por ter visto que isso seria seu enterro político. Talvez por saber agora que não iria mais fazer parte da história brasileira, como desde o início era sua intenção. Ou, na mais inocente das hipóteses, por agora conhecer o verdadeiro PT por ele fundado em 1980.

É, no mínimo, triste. Triste por Lula que, segundo o que se quer dizer, descobriu quem eram seus "amigos". Triste por Dirceu, que de sequestrador revolucionário, virou mais um corrupto do império governista. Triste por Delúbio que mesmo com a massa continua morando em apartamento alugado - como ele mesmo afirma. Triste para o Genoíno, que de genoíno não tem nada. Triste para o pai de Supla, que enfim descobriu o porque da punição por ter sido a favor da CPI.


Enfim, triste para o povo. Que confiou, que ficou esperançoso, que torceu, que sorriu e que hoje, mais uma vez, chorou. É, no mínimo, triste.

7.6.05

Seminário do PFL Jovem em SP sobre Movimento Estudantil

Depoimento: Seminário do PFL Jovem em SP sobre Movimento Estudantil

João Victor Guedes

Não é de meu costume escrever sobre emoções pessoais, tanto por não gostar como por achar que não é de interesse do leitor. Mas nesse caso, não tem como deixar de passar o que representou o Seminário sobre Reforma Universitária e Movimento Estudantil do PFL Jovem em São Paulo.

Era meu primeiro evento pelo PFL Jovem desde 2002, quando me juntei a agremiação por indicação do amigo carioca Rafael Gusmão. Certa insegurança, sonhos e planos controlaram meus pensamentos por toda a viagem e, por volta das 21 horas cheguei no Hotel.

Em princípio, ainda na recepção, tive o prazer de conhecer nosso Presidente Nacional, João Roma. Tinha começado ali a melhor experiência que já tive junto ao PFL.

No quarto, conheci o amigo Zé Henrique, de Natal, presente no PFL Jovem desde sua fundação que pôde, entre outras coisas, me contar naquele momento um pouco mais sobre as "gerações" de nossa Juventude.

Ainda neste momento encontrei o grupo carioca, incluindo Daniel Beltran, antigo companheiro de MSN, e Paulo, ambos entusiastas da Juventude Cesar Maia. Mais pra frente pude ainda conhecer Nathalie, também do Rio, e perceber que seus e-mails políticos não chegavam nem a 5% do que ela tinha para falar.

No jantar fui apresentado ao Fabrício, liderança jovem do Piaui, e ao Paulo, do Ceará, que mais pra frente viriam a ser companheiros inseparáveis de discussões, piadas e passeios pela metrópole.
Neste momento, conhecia também a "ala" sulista. Emerson, que a partir de então passava a ser meu "guru" nas inter-relações do universitário com o desenvolvimento das comunidades. Alexandre, o "gaúcho" Catarina, de quem surgiu a idéia do encontro em Blumenal em Oktober. Felipe, também companheiro de quarto, sério e experiente trabalhador da política gaúcha que no passeio de domingo, juntamente com sua amiga Angela - a mais sorridente do grupo - mostrou seu lado irreverente. Ainda lá tive contato com um paulista extremamente inteligente e aparência no mínimo "exótica" que, descobri mais a frente, ser MAC, mais um companheiro de MSN e meu revisor oficial de artigos.

Seguimos pela noite guiados pelo amigo Zé Henrique, mostrando que o PFL Jovem não é um grupo de jovens velhos sem relações inter-pessoais. Entrava em ação o "PFL Night".

Dia seguinte, com o Professor João Batista conhecemos, entre outras, a "Teoria do Rei da Suiça", nos aprofundamos na Reforma Universitária e discutimos sobre uma visão mais liberal para desenvolver a educação.

Conheci, então, o amigo Ênio. Vereador, re-eleito e Presidente da Câmara de uma cidade do Mato Grosso que nos provou que o político não precisa ter salto alto nem ser sério o tempo todo para ganhar o carinho e respeito de todos. Cláudio, do Mato Grosso do Sul e Gilton do Pará, mostrando que a política liberal jovem também tem força por lá. Wandir Allan, mais um companheiro de MSN mostrando com todas as suas brincadeiras que juventude e jovialidade não são sinônimos de apatia social. E, mais um companheiro de MSN e um dos primeiros amigos que fiz no PFL, Hugo Neto, apareceu no evento.

Após a Palestra nos reunimos em grupos e, com o apoio de muitos já citados, além do nosso eterno relator Leonardo Prates e do grande militante da UNE, Henrique, formulamos idéias que seriam apresentadas mais tarde e então, viríamos a nos encontrar com nosso guru estratégico: Marcelo Puppi.

Após o trabalho, mais uma vez o "PFL Night" se reuniu para contemplar a noite paulistana e, dia seguinte pela manhã estávamos reunidos mais uma vez para definir, com o apoio de Puppi, nossas diretrizes para o Congresso da UNE.

Tony, presidente do DCE da Mackenzie, Jair, já formado em Medicina, e Valtinho, Presidente do Diretório Regional do PFL Jovem/SP - sempre com seu vocabulário "refinado" - nos transmitiram sábias palavras para formar nossas posições e, então, pela palavra de nosso eterno - e vitalício (!!!) - presidente João Roma, definimos nossas metas para o dia 28.

Para finalizar, já morrendo de saudades desde a viagem de volta, gostaria de dizer que este evento foi o supra-sumo para maximizar o amor por estas duas comunidades que me receberam tão bem: Minas Gerais e o PFL Jovem.

Vamos a luta!

31.5.05

Tabagismo e Liberdade

Tabagismo e Liberdade

João Victor Guedes

Hoje, dia 31 de maio, se comemora o Dia Mundial Sem Tabaco. Notícias em jornais, passeatas nas ruas e, enquanto isso, nos cofres públicos, a indústria do fumo é uma das que mais contribui anualmente com o pagamento de impostos.

Seja no primeiro setor, com a plantação de tabaco, no segundo, com a produção do cigarro - e outros produtos do gênero - e, no terceiro, com a venda dos derivados do tabaco. Gerando impostos, criando empregos, estimulando o mercado e, no final, provocando doenças irreversíveis, vícios e, conseqüentemente, gastos na área da saúde e publicidade - com propagandas contra o fumo.

As receitas com a exploração do fumo são suficientes para se cobrir os gastos? Provavelmente são. Mas ainda ficam os danos à saúde - e nisso incluso a dependência.

É questão de responsabilidade e escolha individual. Ninguém é obrigado a largar o fumo, muito menos a fumar. Cada um é livre para escolher o que fazer dentro das informações que recebe diariamente.

Proibir seria não só um crime contra a liberdade mas também um ato falho, provado pela Lei Seca - no início do século passado nos EUA - e pelas demais drogas proibidas no Brasil. O consumo se manteve - e muitas vezes se multiplicou -, as receitas com impostos caíram significativamente, a indústria reduziu suas atividades, o desemprego aumentou e, no fim, foi estimulado o mercado negro destes produtos, diretamente ligado a violência social.

No caso, o papel do Governo deve ser o de informar o cidadão sobre os benefícios e males que cada produto representa para que este possa decidir o que deseja ou não. Em tempos como os que vivemos devemos prezar, ao máximo, pela liberdade e responsabilidade individual, independente dos problemas que isso possa causar.

28.5.05

A Ditadura do Proletariado Rico

A Ditadura do Proletariado Rico
João Victor Guedes

Em 1980, guiados pelos ideal marxista e através das lutas populares do sindicalismo, surgiu o Partido dos Trabalhadores. E assim foi aberto espaço para que as camadas mais pobres da sociedade pudessem lutar, também, pela volta da democracia brasileira.

Foram contra Tancredo mas mesmo assim tinham um discurso de pluralidade para o Brasil: era necessário satisfazer os interesses do povo, das minorias e dos menos afortunados.

Foi com essa intenção que lançaram Lula em 1989 para Presidente. Um discurso forte, defensor do proletário e contra instituições financeiras como o FMI. Com Lula o povo estaria unido e representado. Chegou-se ao segundo turno, mas o sonho ainda não fora realizado.

E o mesmo se deu em 1994 e 1998. Mas em 2002, com um discurso políticamente correto, sem extremismos, o proletáriado encontrou sua vez e conseguiu fazer do ex-sindicalista o novo Presidente do Brasil.

No discurso era o Governo do Proletariado, democrático, a favor da classe trabalhora mas o que se deu foi o contrário. Inicialmente aumentos nos gastos governamentais mostraram que o novo PTista queria luxo. Bem mais do que os antigos Presidentes da direita.

Em segundo lugar, veio a certeza da continuação da política econômica passada e de elevadas taxas de juros. Se deu, então, a falta de incentivo à criação de empregos. Mais um tiro no pé do trabalhador.

Por fim, e maior, foram os atos de deturpação da democracia. Expulsão de membros por não seguirem as determinações da Executiva Nacional do Partido, tentativa de criação de orgãos como o Conselho Nacional de Impresa, e, o mais grave: fazer de tudo para encobrir corrupções no Governo evitando CPIs e investigações.

E, assim, vimos a infeliz criação da Ditadura do Proletariado Rico.

Em tempo, o que resta, e vale questionar é o seguinte: se o causador da polêmica dos Correrios foi o Senador Roberto Jefferson (PTB), porque o PT está com tanto medo da CPI?

24.5.05

Falando em Economia V

É com enorme alegria e satisfação que apresento a vocês artigo meu publicado no site do PFL Jovem.
Este, cujo título é "O jovem e a renovação", pode ser achado na página principal do site (
www.pfljovem.com.br) ou diretamente pelo link: http://www.pfljovem.com.br/artigo_iphan.asp?id=200551815530

Falando em Economia V
João Victor Guedes

A inteção inicial de qualquer empréstimo é financiar dívidas passadas ou o aumento da renda futura e, através deste aumento, poder, com a elevação do "lucro", pagar a "nova dívida". No caso do Empréstimo Pessoal tal aumento da renda se daria através da elevação do salário do trabalhador, ou pela criação da própria empresa (gerando novas rendas).

No entanto, no Brasil, o que vem sendo feito pelos Bancos de Crédito e, mal ou bem estimulado pelo Governo, é o financiamento de dívidas e necessidades de pessoas desempregradas ou de renda fixa através de tais empréstimos.

Podem ser tratados como exemplos os aposentados, cuja renda no máximo se elevará de acordo com a inflação, e os funcionários públicos que, devido a inoperância da gestão pública, dificilmente recebem aumentos. Como tais cidadãos poderão financiar o pagamento dos empréstimos no futuro se, no presente, precisaram destes para complementar sua renda?

É importante que o cidadão re-pense sua situação antes de se endividar e tente, pelo menos, fazer um planejamento de seus gastos, retirando o máximo de "excedente" possível, para evitar entrar em um caminho, sem volta, de endividamentos progressivos (para se pagar dívidas dos mêses anteriores).

O papel do Governo, no mínimo, seria instruir a população através de cursos e campanhas publicitárias sobre planejamento de renda. Fora isso vem as políticas de criação de empregos e aumentos salariais que, infelizmente, não serão implantados tão cedo.

17.5.05

Falando em Economia IV

FALANDO EM ECONOMIA IV

João Victor Guedes


Tão criticado pelos partidos de esquerda, o Sistema Bancário é na verdade, quando bem formulado, o mais eficiente método de distribuição de renda e financiamento da expansão empresarial do país.
Criados a partir da formação de poupança - excedente monetário da população e empresarial - os Bancos remuneram seus correntistas com o pagamento de juros periódicos enquanto usam este dinheiro para promover empréstimos, em geral a fim de estimular o desenvolvimento dos setores produtivos.

Ou seja, quem aplica seus recursos em um Banco, além de contar com todos os benefícios deste - como cheque, cartão, diferentes formas de investimento, etc - está emprestando, indiretamente, para aqueles que tem necessidades maiores de renda, seja para expandir seus negócios ou negociar dividas passadas.

Mal ou bem, é possível perceber que tal ciclo monetário bancário se assemelha, no seu fim, aos impostos, onde toda a população contribui de acordo com o que tem, para que sejam feitos investimentos no desenvolvimento dos índices de qualidade de vida do país.

No entanto, a diferença está presente pelo imposto ser compulsório e centralizador, pelo Governo, enquanto as aplicações bancárias são voluntárias e dependem das necessidades individuais dos investidores e sua capacidade de empreendedorismo que, em nosso país, é extremamente elevada, muitas vezes sendo superior até mesmo do que a dos governantes.

16.5.05

Falando em Economia III

Respondendo a pergunta do Julio Belmonte:

Atrelados a Taxa de Juros estão os Titulos do Governo Federal (como as LTN, por exemplo). Estas representam a dívida interna do país, são compradas pela população e re-compradas pelo Governo após um período pré-determinado tendo sido adicionado a porcentagem referente a Taxa de Juros.
Uma forma de "empréstimo interno" feito pela própria população.

Então, quanto mais elevadas elas estão, mais o país pagará para "quita-las".

Espero mais comentários, críticas, duvidas e sugestões! Fiquem a vontade, o BLOG é de todos.


FALANDO EM ECONOMIA III
João Victor Guedes

O salário e os preços dos produtos. Relação extremamente complicada, que afeta não só o trabalhador mas também a classe empresarial, interessada em vender cada vez mais. Relação que forma o Poder de Compra.

Se o salário aumenta, o poder de compra é elevado. Caso se reduza, o mesmo acontecerá com o poder de compra. Fato óbvio para toda a população mas que deixa economistas sem dormir por diversas noites, afim de achar a medida perfeita para se determinar salários mínimos necessários para a sobrevivência do cidadão e que, além de influenciar nos gastos das empresas, não elevem os níveis de preços.

Sobre o preço, é possível dizer que este é o resultado do somatório de todos os gastos da empresa para a produção do bem, incluindo-se o lucro e, após estes calculos, variado a partir da demanda da população por este produto.

Assim se percebe a ligação direta entre os níveis de preço e o salário: quando o poder de compra sobe, mais produtos são comprados - aumentando a demanda por estes - e, assim, os preços são elevados. Tal elevação de preços é conhecida por Inflação.

Uma variável, nestes casos, seria o aumento da capacidade produtiva que, colocando mais bens de consumo no mercado, deixaria a oferta e a demanda em níveis semelhantes não sendo necessária a elevação dos preços. Infelizmente, tal variável é bem mais complicada de se implantar e, no cenário brasileiro, onde investimentos nesse setor são mínimos, se transforma em algo praticamente inviável para a maior parte dos empresários.

Por tais motivos é extremamente complicada a implementação do poder de compra da população, uma vez que esta requere também gastos na elevação da capacidade produtiva para que se evite a alta na inflação.

15.5.05

Falando em Economia II

Falando em Economia II
João Victor Guedes
A famosa taxa de juros. Aquela que sempre é manchete nos jornais de maior circulação de qualquer país, que tanto reflete os níveis de crescimento do país e do andamento da bolsa de valores. Mais do que isso: aquela que sempre deixa a população desorientada por não imaginar como estes números podem significar algo em sua vida.
Resumidamente, pode ser dito que a Taxa de Juros reflete a dificuldade com que o empresário obtem crédito para financiar investimentos na expansão de sua capacidade produtiva, ou seja, aumentar sua empresa. Quanto mais alta esta taxa, mais complicada fica a obtenção de recursos para o setor empresarial, seja ele de pequeno, médio ou grande porte.
Tal dificuldade, por sua vez, é transportada para o crescimento da industria nacional e, consequentemente, sobre a política de criação de novos empregos. Se a Taxa de Juros está alta, em geral a capacidade produtiva se mantém (ou se contrai) e, então, o desemprego se mantém no mesmo nível. Quando a Taxa de Juros cai, o empresário tem maior facilidade para financiar sua expansão e, assim, mais pessoas são contratadas.
Levando apenas por este ponto seria extremamente facil definir que com a Taxa de Juros todo os setores ganham. Mas, aprofundando mais no assunto, perceberemos um grave e potencial problema: a inflação de demanda.
Esta, gerada por um acelerado aumento nas compras não acompanhado pelo avanço da capacidade produtiva faz com que os produtores elevem seus preços para evitar a ausência de estoque. Acontece, exatamente, quando existe uma brusca redução no desemprego, gerada, geralmente, por grandes baixas na Taxa de Juros ou sua manutenção em níveis mais baixos do que o mercado está preparado para suportar.
Assim podemos perceber que com a Taxa de Juros não se pode nem manter um nível baixo, evitando a inflação, nem um nível alto, evitando o desemprego. Outro ponto a ser lembrado é que, em Economia, o laboratório para a analise dos efeitos provocados pelas alterações "numéricas" é a população, sendo extremamente complicado determinar o nível exato e perfeito da Taxa de Juros, até mesmo porque cada Governo possui intenções diferentes frente a população.
Em caráter informativo, é possível citar a Taxa de Juros americana, que está por volta de 3,5%; e a brasileira, em média de 19,5%. Mais uma vez fica a cargo do leitor formar sua opinião sobre esta e, assim, avaliar as políticas governamentais.

10.5.05

Falando em Economia I

Será iniciada agora a série "Falando em Economia", contando com artigos de caráter informativo sobre fatos da economia nacional, tendências e possibilidades.

Abusem dos comentários. Serão eles que indicaram os próximos rumos do blog!


FALANDO EM ECONOMIA I
João Victor Guedes

A taxa de cambio, tão comentada nos ultimos Governos presidenciais, parece nunca agradar aos empresários e aos políticos. Mas porque? Qual a sua relação com o dia-a-dia da população trabalhadora, do jovem, e de tantas outras classes que raramente tem acesso as notas de dolar?

Podemos começar pensando no Comércio Exterior. Também muito comentado, principalmente depois do início da abertura comercial, iniciada timidamente pelo Governo Geisel e desenvolvida por Collor, depende diretamente desta uma vez que com o valor do dollar alto é mais rentável para o empresário vender para fora (a cada R$1,00 de produção são ganhos US$3,50 por exemplo). Olhando pelo outro lado, veremos que o dolar em valores equiparados ao real (R$1,00 para US$1,00 por exemplo) desestimulam a exportação, uma vez que tal relação não é suficiente para pagar gastos como o transporte.

O efeito direto da alta na taxa cambial é o aumento da produção interna (e assim mais empregos), aumento do turismo (fica mais barato para eles gastar aqui) e a entrada de dolares no país. O efeito inverso, guiado pela baixa do dolar, é o direcionamento da produção para o mercado interno, a baixa no turismo nacional (além dos brasileiros preferirem viajar para fora) e a redução da moeda extrangeira na nação. Levando em conta a baixa capacidade de compra do brasileiro, percebemos também que tal direcionamento para o mercado interno provoca, também, uma redução na produção e, consequentemente, o aumento do desemprego.

Já analisado tal lado da Balança Comercial (relação de importações e exportações), passemos para a tão falada dívida externa nacional. Dívida esta que é avaliada e paga com dolares (que chegam no Brasil, entre outros, através do Comércio Exterior). Assim, perceberemos que se a taxa cambial está alta (por exemplo, R$1,00 para US$4,00) a dívida se multiplica (no caso do exemplo, pagariamos em dolar quatro vezes o que devemos em real). No caso da baixa taxa cambial, o efeito é o contrário, mas, por outro lado, como já citado, entram poucos dolares no país, dificultando o pagamento da dívida.

Cabe a nós tomar uma posição frente as necessidades do país, e aos técnicos do Governo calcular adequadamente qual taxa cambial é melhor para nossa economia. Taxa Cambial elevada e alta na produção, turismo, empregos e dolares no país com o aumento da dívida; ou baixa na Taxa Cambial acompanhada de baixa nos empregos, na produção e na dívida.

9.5.05

Decepção

DECEPÇÃO
João Victor Guedes

Decepção. Não existe outra palavra, muito menos conceito, para se definir o que pensa a população brasileira sobre o Governo Lula. Independente de credo, cor, origem e classe social, toda a população desfruta de um imenso sentimento de decepção pelas atitudes governistas.

Aquele que veio do povo, das brigas trabalhistas, que viveu próximo a fome e a pobreza quando ainda jovem, representava até mesmo para os mais liberais uma renovação na política nacional. Talvez até uma aproximação da "população comum" com o Governo, possibilitando futuros políticos de maior valor, uma vez que a população estaria mais ligada.

Puro engano. Ou melhor, pura decepção. Os membros da esquerda mostraram e mostram sua insatisfação frente à política econômica do Governo que demonstra ser, apenas, a continuação da gestão FHC. Os membros da direita, entre momentos de rizadas e indignação, observam os projetos assistencialistas apenas rendendo gastos sem atingir a população, além da péssima atuação diplomática do Governo criando atritos evitáveis com nações como o Equador, Uruguai e Estados Unidos.

O MST faz cada vez mais passeatas e invasões e continua sendo apoiado pelos PTistas, por mais que o Governo não promova a Reforma Agrária. O preconceito e a distinção entre raças, estimuladas por um Sistema Universitário de Cotas, virou piada até mesmo em Brasília depois da Cartilha das Expressões Politicamente Corretas. Índios continuam morrendo e sendo expulsos de suas terras por empresários que destroem cada vez mais as matas brasileiras. Os impostos sobem. A taxa de juros de também.

E a população carente, apolitizada, de quem se tinha esperança estimular através da entrada de um "trabalhador" no Governo, fica cada vez mais perdida ouvindo críticas de todos os lados. Até mesmo de quem costumava apoiar.

O que podemos tirar disso é que no Brasil de Lula só está contente quem vai fazer turismo nos Estados Unidos. O Dolar hoje, dia nove de maio, está cotado a R$2,45.

4.5.05

Uma questão de educação

Roubar idéias é crime mas copiar projetos já em andamento é a prova de que o seu real autor estava certo e, mais do que isso, o desejo deste em ver o fruto de seu trabalho rendendo por novos campos de atuação.

Espero que este Blog sirva não só como passa-tempo para os leitores mas também, e principalmente, como fonte de idéias para novos processos de evolução.


UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO
João Victor Guedes
Informar e ao mesmo tempo criar um espirito empreendedor em toda a juventude sem denotar opções ideológicas para não depreciar todo o método de ensino. Não bastasse a grande dificuldade que é fazer parte do Sistema Educacional, no Brasil ainda passamos por um dilema ainda mais complicado: da onde tirar recursos para tal e como emprega-los?
Uma nação economicamente fraca, se levarmos em consideração a distribuição de renda e a autonomia do governo em destinar recursos, e uma população extremamente grande e educacionalmente restrita. É a situação em que nos encontramos há decadas e por mais que sejam criadas novas bolsas de incentivo ao estudo nenhum resultado significativo é encontrado.
Desta forma percebemos que a solução não é tão facil de se atingir como demonstram campanhas políticas milionárias e que, mais do que uma proposta de Governo, é necessária uma proposta de nação. Uma nação que invista na educação desde o ínicio, começando pelo Ensino Fundamental, evoluindo pelo Ensino Médio e, após o Superior se continuem os incentivos para futuras especializações. São no mínimo quinze anos para uma efetiva mudança. Três mandatos. Mas nações como a Coréia do Sul já demonstraram que tais evoluções são possíveis e representam resultados concretos.
Mais do que isso, na ausência de recursos governamentais, precisamos do incentivo a partipação do setor privado na educação. Este, o mais interessado na evolução educacional, terá o resultado de seus investimentos através da maximização de sua produção, com melhor mão-de-obra e, consequentemente, avanço significativo nas vendas pelo desenvolvimento do mercado consumidor.
Cabe ao Governo, a população civil e aos políticos proporcionar esta evolução. Cada um com suas disponibilidades, cada um na sua área, com certeza será possivel mobilizar a população para este novo projeto de nação.

3.5.05

Iniciando...

Antes de iniciar a postagem de artigos neste Blog, gostaria de agradecer a ajuda de todos os que estiveram juntos comigo, seja por momentos únicos ou grandes passagens, neste caminho que seguimos.

Para começar, um artigo que pouco se relaciona com o desenrolar da Política Nacional mas que se faz presente e necessário dentro da maior parte das Universidades do país.


A NECESSIDADE DO ESTIMULO A ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL NOS CURSOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
João Victor Guedes

Visto as freqüentes modificações do contexto sócio-econômico mundial, suas diversas políticas conflitantes e novas tecnologias em todos os setores de mercado, chegaremos a conclusão de que o profissional desta área deve promover progressiva e freqüente implementação de seus conhecimentos.

A partir desta tese, que pode ter sua veracidade comprovada pelo acompanhamento do andamento do mercado, chegaremos ao ponto de que não só profissionais da área mas também graduandos devem dar demasiada importância tanto para as atividades curriculares como para aquelas que, fora das determinadas por lei, estejam voltadas para os setores em que pretende atuar. Desta forma, afim de fomentar tal necessidade dentro de cursos universitários, devemos contar com a organização de grupos estudantis nas mais diversas áreas de atuação.

Assim, neste artigo, dissertando sobre tais Grupos Estudantis, será dado maior ênfase para aqueles voltados para o desenvolvimento de Estudos, Pesquisa e Extensão.

Estes, em geral iniciados sob a forma de "Grupo de Estudos", fundados como Sociedades Civis dentro de Faculdades ou Universidades e destinados a assuntos específicos ou gerais de uma determinada matéria, são destinados a alunos de um mesmo curso e demais interessados no debate de assuntos relacionados com seu tema. São geralmente dirigidos por uma coordenação eleita e supervisionados por professores do curso e tem por finalidade a celebração de parcerias afim de promover eventos tais como Cursos e Palestras.

Percebendo tal forma de organização e verificando que gira em torno do trabalho quase que totalmente independente de alunos, veremos que estarão sendo desenvolvidas não só atribuições voltadas para a realização de projetos e maior conhecimento em determinada área mas também a familiarização com os profissionais e mercado do ramo, integrando o envolvido com o contexto sócio-econômico global.

De tal maneira, com o avanço dos projetos realizados por tais Grupos, sempre sob a supervisão de professores do curso, será possível repassar os Programas de Extensão e Pesquisa para estes, promovendo sua entrada no mercado e, principalmente, avanço no estimulo ao desenvolvimento de novas tecnologias.