31.5.05

Tabagismo e Liberdade

Tabagismo e Liberdade

João Victor Guedes

Hoje, dia 31 de maio, se comemora o Dia Mundial Sem Tabaco. Notícias em jornais, passeatas nas ruas e, enquanto isso, nos cofres públicos, a indústria do fumo é uma das que mais contribui anualmente com o pagamento de impostos.

Seja no primeiro setor, com a plantação de tabaco, no segundo, com a produção do cigarro - e outros produtos do gênero - e, no terceiro, com a venda dos derivados do tabaco. Gerando impostos, criando empregos, estimulando o mercado e, no final, provocando doenças irreversíveis, vícios e, conseqüentemente, gastos na área da saúde e publicidade - com propagandas contra o fumo.

As receitas com a exploração do fumo são suficientes para se cobrir os gastos? Provavelmente são. Mas ainda ficam os danos à saúde - e nisso incluso a dependência.

É questão de responsabilidade e escolha individual. Ninguém é obrigado a largar o fumo, muito menos a fumar. Cada um é livre para escolher o que fazer dentro das informações que recebe diariamente.

Proibir seria não só um crime contra a liberdade mas também um ato falho, provado pela Lei Seca - no início do século passado nos EUA - e pelas demais drogas proibidas no Brasil. O consumo se manteve - e muitas vezes se multiplicou -, as receitas com impostos caíram significativamente, a indústria reduziu suas atividades, o desemprego aumentou e, no fim, foi estimulado o mercado negro destes produtos, diretamente ligado a violência social.

No caso, o papel do Governo deve ser o de informar o cidadão sobre os benefícios e males que cada produto representa para que este possa decidir o que deseja ou não. Em tempos como os que vivemos devemos prezar, ao máximo, pela liberdade e responsabilidade individual, independente dos problemas que isso possa causar.

28.5.05

A Ditadura do Proletariado Rico

A Ditadura do Proletariado Rico
João Victor Guedes

Em 1980, guiados pelos ideal marxista e através das lutas populares do sindicalismo, surgiu o Partido dos Trabalhadores. E assim foi aberto espaço para que as camadas mais pobres da sociedade pudessem lutar, também, pela volta da democracia brasileira.

Foram contra Tancredo mas mesmo assim tinham um discurso de pluralidade para o Brasil: era necessário satisfazer os interesses do povo, das minorias e dos menos afortunados.

Foi com essa intenção que lançaram Lula em 1989 para Presidente. Um discurso forte, defensor do proletário e contra instituições financeiras como o FMI. Com Lula o povo estaria unido e representado. Chegou-se ao segundo turno, mas o sonho ainda não fora realizado.

E o mesmo se deu em 1994 e 1998. Mas em 2002, com um discurso políticamente correto, sem extremismos, o proletáriado encontrou sua vez e conseguiu fazer do ex-sindicalista o novo Presidente do Brasil.

No discurso era o Governo do Proletariado, democrático, a favor da classe trabalhora mas o que se deu foi o contrário. Inicialmente aumentos nos gastos governamentais mostraram que o novo PTista queria luxo. Bem mais do que os antigos Presidentes da direita.

Em segundo lugar, veio a certeza da continuação da política econômica passada e de elevadas taxas de juros. Se deu, então, a falta de incentivo à criação de empregos. Mais um tiro no pé do trabalhador.

Por fim, e maior, foram os atos de deturpação da democracia. Expulsão de membros por não seguirem as determinações da Executiva Nacional do Partido, tentativa de criação de orgãos como o Conselho Nacional de Impresa, e, o mais grave: fazer de tudo para encobrir corrupções no Governo evitando CPIs e investigações.

E, assim, vimos a infeliz criação da Ditadura do Proletariado Rico.

Em tempo, o que resta, e vale questionar é o seguinte: se o causador da polêmica dos Correrios foi o Senador Roberto Jefferson (PTB), porque o PT está com tanto medo da CPI?

24.5.05

Falando em Economia V

É com enorme alegria e satisfação que apresento a vocês artigo meu publicado no site do PFL Jovem.
Este, cujo título é "O jovem e a renovação", pode ser achado na página principal do site (
www.pfljovem.com.br) ou diretamente pelo link: http://www.pfljovem.com.br/artigo_iphan.asp?id=200551815530

Falando em Economia V
João Victor Guedes

A inteção inicial de qualquer empréstimo é financiar dívidas passadas ou o aumento da renda futura e, através deste aumento, poder, com a elevação do "lucro", pagar a "nova dívida". No caso do Empréstimo Pessoal tal aumento da renda se daria através da elevação do salário do trabalhador, ou pela criação da própria empresa (gerando novas rendas).

No entanto, no Brasil, o que vem sendo feito pelos Bancos de Crédito e, mal ou bem estimulado pelo Governo, é o financiamento de dívidas e necessidades de pessoas desempregradas ou de renda fixa através de tais empréstimos.

Podem ser tratados como exemplos os aposentados, cuja renda no máximo se elevará de acordo com a inflação, e os funcionários públicos que, devido a inoperância da gestão pública, dificilmente recebem aumentos. Como tais cidadãos poderão financiar o pagamento dos empréstimos no futuro se, no presente, precisaram destes para complementar sua renda?

É importante que o cidadão re-pense sua situação antes de se endividar e tente, pelo menos, fazer um planejamento de seus gastos, retirando o máximo de "excedente" possível, para evitar entrar em um caminho, sem volta, de endividamentos progressivos (para se pagar dívidas dos mêses anteriores).

O papel do Governo, no mínimo, seria instruir a população através de cursos e campanhas publicitárias sobre planejamento de renda. Fora isso vem as políticas de criação de empregos e aumentos salariais que, infelizmente, não serão implantados tão cedo.

17.5.05

Falando em Economia IV

FALANDO EM ECONOMIA IV

João Victor Guedes


Tão criticado pelos partidos de esquerda, o Sistema Bancário é na verdade, quando bem formulado, o mais eficiente método de distribuição de renda e financiamento da expansão empresarial do país.
Criados a partir da formação de poupança - excedente monetário da população e empresarial - os Bancos remuneram seus correntistas com o pagamento de juros periódicos enquanto usam este dinheiro para promover empréstimos, em geral a fim de estimular o desenvolvimento dos setores produtivos.

Ou seja, quem aplica seus recursos em um Banco, além de contar com todos os benefícios deste - como cheque, cartão, diferentes formas de investimento, etc - está emprestando, indiretamente, para aqueles que tem necessidades maiores de renda, seja para expandir seus negócios ou negociar dividas passadas.

Mal ou bem, é possível perceber que tal ciclo monetário bancário se assemelha, no seu fim, aos impostos, onde toda a população contribui de acordo com o que tem, para que sejam feitos investimentos no desenvolvimento dos índices de qualidade de vida do país.

No entanto, a diferença está presente pelo imposto ser compulsório e centralizador, pelo Governo, enquanto as aplicações bancárias são voluntárias e dependem das necessidades individuais dos investidores e sua capacidade de empreendedorismo que, em nosso país, é extremamente elevada, muitas vezes sendo superior até mesmo do que a dos governantes.

16.5.05

Falando em Economia III

Respondendo a pergunta do Julio Belmonte:

Atrelados a Taxa de Juros estão os Titulos do Governo Federal (como as LTN, por exemplo). Estas representam a dívida interna do país, são compradas pela população e re-compradas pelo Governo após um período pré-determinado tendo sido adicionado a porcentagem referente a Taxa de Juros.
Uma forma de "empréstimo interno" feito pela própria população.

Então, quanto mais elevadas elas estão, mais o país pagará para "quita-las".

Espero mais comentários, críticas, duvidas e sugestões! Fiquem a vontade, o BLOG é de todos.


FALANDO EM ECONOMIA III
João Victor Guedes

O salário e os preços dos produtos. Relação extremamente complicada, que afeta não só o trabalhador mas também a classe empresarial, interessada em vender cada vez mais. Relação que forma o Poder de Compra.

Se o salário aumenta, o poder de compra é elevado. Caso se reduza, o mesmo acontecerá com o poder de compra. Fato óbvio para toda a população mas que deixa economistas sem dormir por diversas noites, afim de achar a medida perfeita para se determinar salários mínimos necessários para a sobrevivência do cidadão e que, além de influenciar nos gastos das empresas, não elevem os níveis de preços.

Sobre o preço, é possível dizer que este é o resultado do somatório de todos os gastos da empresa para a produção do bem, incluindo-se o lucro e, após estes calculos, variado a partir da demanda da população por este produto.

Assim se percebe a ligação direta entre os níveis de preço e o salário: quando o poder de compra sobe, mais produtos são comprados - aumentando a demanda por estes - e, assim, os preços são elevados. Tal elevação de preços é conhecida por Inflação.

Uma variável, nestes casos, seria o aumento da capacidade produtiva que, colocando mais bens de consumo no mercado, deixaria a oferta e a demanda em níveis semelhantes não sendo necessária a elevação dos preços. Infelizmente, tal variável é bem mais complicada de se implantar e, no cenário brasileiro, onde investimentos nesse setor são mínimos, se transforma em algo praticamente inviável para a maior parte dos empresários.

Por tais motivos é extremamente complicada a implementação do poder de compra da população, uma vez que esta requere também gastos na elevação da capacidade produtiva para que se evite a alta na inflação.

15.5.05

Falando em Economia II

Falando em Economia II
João Victor Guedes
A famosa taxa de juros. Aquela que sempre é manchete nos jornais de maior circulação de qualquer país, que tanto reflete os níveis de crescimento do país e do andamento da bolsa de valores. Mais do que isso: aquela que sempre deixa a população desorientada por não imaginar como estes números podem significar algo em sua vida.
Resumidamente, pode ser dito que a Taxa de Juros reflete a dificuldade com que o empresário obtem crédito para financiar investimentos na expansão de sua capacidade produtiva, ou seja, aumentar sua empresa. Quanto mais alta esta taxa, mais complicada fica a obtenção de recursos para o setor empresarial, seja ele de pequeno, médio ou grande porte.
Tal dificuldade, por sua vez, é transportada para o crescimento da industria nacional e, consequentemente, sobre a política de criação de novos empregos. Se a Taxa de Juros está alta, em geral a capacidade produtiva se mantém (ou se contrai) e, então, o desemprego se mantém no mesmo nível. Quando a Taxa de Juros cai, o empresário tem maior facilidade para financiar sua expansão e, assim, mais pessoas são contratadas.
Levando apenas por este ponto seria extremamente facil definir que com a Taxa de Juros todo os setores ganham. Mas, aprofundando mais no assunto, perceberemos um grave e potencial problema: a inflação de demanda.
Esta, gerada por um acelerado aumento nas compras não acompanhado pelo avanço da capacidade produtiva faz com que os produtores elevem seus preços para evitar a ausência de estoque. Acontece, exatamente, quando existe uma brusca redução no desemprego, gerada, geralmente, por grandes baixas na Taxa de Juros ou sua manutenção em níveis mais baixos do que o mercado está preparado para suportar.
Assim podemos perceber que com a Taxa de Juros não se pode nem manter um nível baixo, evitando a inflação, nem um nível alto, evitando o desemprego. Outro ponto a ser lembrado é que, em Economia, o laboratório para a analise dos efeitos provocados pelas alterações "numéricas" é a população, sendo extremamente complicado determinar o nível exato e perfeito da Taxa de Juros, até mesmo porque cada Governo possui intenções diferentes frente a população.
Em caráter informativo, é possível citar a Taxa de Juros americana, que está por volta de 3,5%; e a brasileira, em média de 19,5%. Mais uma vez fica a cargo do leitor formar sua opinião sobre esta e, assim, avaliar as políticas governamentais.

10.5.05

Falando em Economia I

Será iniciada agora a série "Falando em Economia", contando com artigos de caráter informativo sobre fatos da economia nacional, tendências e possibilidades.

Abusem dos comentários. Serão eles que indicaram os próximos rumos do blog!


FALANDO EM ECONOMIA I
João Victor Guedes

A taxa de cambio, tão comentada nos ultimos Governos presidenciais, parece nunca agradar aos empresários e aos políticos. Mas porque? Qual a sua relação com o dia-a-dia da população trabalhadora, do jovem, e de tantas outras classes que raramente tem acesso as notas de dolar?

Podemos começar pensando no Comércio Exterior. Também muito comentado, principalmente depois do início da abertura comercial, iniciada timidamente pelo Governo Geisel e desenvolvida por Collor, depende diretamente desta uma vez que com o valor do dollar alto é mais rentável para o empresário vender para fora (a cada R$1,00 de produção são ganhos US$3,50 por exemplo). Olhando pelo outro lado, veremos que o dolar em valores equiparados ao real (R$1,00 para US$1,00 por exemplo) desestimulam a exportação, uma vez que tal relação não é suficiente para pagar gastos como o transporte.

O efeito direto da alta na taxa cambial é o aumento da produção interna (e assim mais empregos), aumento do turismo (fica mais barato para eles gastar aqui) e a entrada de dolares no país. O efeito inverso, guiado pela baixa do dolar, é o direcionamento da produção para o mercado interno, a baixa no turismo nacional (além dos brasileiros preferirem viajar para fora) e a redução da moeda extrangeira na nação. Levando em conta a baixa capacidade de compra do brasileiro, percebemos também que tal direcionamento para o mercado interno provoca, também, uma redução na produção e, consequentemente, o aumento do desemprego.

Já analisado tal lado da Balança Comercial (relação de importações e exportações), passemos para a tão falada dívida externa nacional. Dívida esta que é avaliada e paga com dolares (que chegam no Brasil, entre outros, através do Comércio Exterior). Assim, perceberemos que se a taxa cambial está alta (por exemplo, R$1,00 para US$4,00) a dívida se multiplica (no caso do exemplo, pagariamos em dolar quatro vezes o que devemos em real). No caso da baixa taxa cambial, o efeito é o contrário, mas, por outro lado, como já citado, entram poucos dolares no país, dificultando o pagamento da dívida.

Cabe a nós tomar uma posição frente as necessidades do país, e aos técnicos do Governo calcular adequadamente qual taxa cambial é melhor para nossa economia. Taxa Cambial elevada e alta na produção, turismo, empregos e dolares no país com o aumento da dívida; ou baixa na Taxa Cambial acompanhada de baixa nos empregos, na produção e na dívida.

9.5.05

Decepção

DECEPÇÃO
João Victor Guedes

Decepção. Não existe outra palavra, muito menos conceito, para se definir o que pensa a população brasileira sobre o Governo Lula. Independente de credo, cor, origem e classe social, toda a população desfruta de um imenso sentimento de decepção pelas atitudes governistas.

Aquele que veio do povo, das brigas trabalhistas, que viveu próximo a fome e a pobreza quando ainda jovem, representava até mesmo para os mais liberais uma renovação na política nacional. Talvez até uma aproximação da "população comum" com o Governo, possibilitando futuros políticos de maior valor, uma vez que a população estaria mais ligada.

Puro engano. Ou melhor, pura decepção. Os membros da esquerda mostraram e mostram sua insatisfação frente à política econômica do Governo que demonstra ser, apenas, a continuação da gestão FHC. Os membros da direita, entre momentos de rizadas e indignação, observam os projetos assistencialistas apenas rendendo gastos sem atingir a população, além da péssima atuação diplomática do Governo criando atritos evitáveis com nações como o Equador, Uruguai e Estados Unidos.

O MST faz cada vez mais passeatas e invasões e continua sendo apoiado pelos PTistas, por mais que o Governo não promova a Reforma Agrária. O preconceito e a distinção entre raças, estimuladas por um Sistema Universitário de Cotas, virou piada até mesmo em Brasília depois da Cartilha das Expressões Politicamente Corretas. Índios continuam morrendo e sendo expulsos de suas terras por empresários que destroem cada vez mais as matas brasileiras. Os impostos sobem. A taxa de juros de também.

E a população carente, apolitizada, de quem se tinha esperança estimular através da entrada de um "trabalhador" no Governo, fica cada vez mais perdida ouvindo críticas de todos os lados. Até mesmo de quem costumava apoiar.

O que podemos tirar disso é que no Brasil de Lula só está contente quem vai fazer turismo nos Estados Unidos. O Dolar hoje, dia nove de maio, está cotado a R$2,45.

4.5.05

Uma questão de educação

Roubar idéias é crime mas copiar projetos já em andamento é a prova de que o seu real autor estava certo e, mais do que isso, o desejo deste em ver o fruto de seu trabalho rendendo por novos campos de atuação.

Espero que este Blog sirva não só como passa-tempo para os leitores mas também, e principalmente, como fonte de idéias para novos processos de evolução.


UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO
João Victor Guedes
Informar e ao mesmo tempo criar um espirito empreendedor em toda a juventude sem denotar opções ideológicas para não depreciar todo o método de ensino. Não bastasse a grande dificuldade que é fazer parte do Sistema Educacional, no Brasil ainda passamos por um dilema ainda mais complicado: da onde tirar recursos para tal e como emprega-los?
Uma nação economicamente fraca, se levarmos em consideração a distribuição de renda e a autonomia do governo em destinar recursos, e uma população extremamente grande e educacionalmente restrita. É a situação em que nos encontramos há decadas e por mais que sejam criadas novas bolsas de incentivo ao estudo nenhum resultado significativo é encontrado.
Desta forma percebemos que a solução não é tão facil de se atingir como demonstram campanhas políticas milionárias e que, mais do que uma proposta de Governo, é necessária uma proposta de nação. Uma nação que invista na educação desde o ínicio, começando pelo Ensino Fundamental, evoluindo pelo Ensino Médio e, após o Superior se continuem os incentivos para futuras especializações. São no mínimo quinze anos para uma efetiva mudança. Três mandatos. Mas nações como a Coréia do Sul já demonstraram que tais evoluções são possíveis e representam resultados concretos.
Mais do que isso, na ausência de recursos governamentais, precisamos do incentivo a partipação do setor privado na educação. Este, o mais interessado na evolução educacional, terá o resultado de seus investimentos através da maximização de sua produção, com melhor mão-de-obra e, consequentemente, avanço significativo nas vendas pelo desenvolvimento do mercado consumidor.
Cabe ao Governo, a população civil e aos políticos proporcionar esta evolução. Cada um com suas disponibilidades, cada um na sua área, com certeza será possivel mobilizar a população para este novo projeto de nação.

3.5.05

Iniciando...

Antes de iniciar a postagem de artigos neste Blog, gostaria de agradecer a ajuda de todos os que estiveram juntos comigo, seja por momentos únicos ou grandes passagens, neste caminho que seguimos.

Para começar, um artigo que pouco se relaciona com o desenrolar da Política Nacional mas que se faz presente e necessário dentro da maior parte das Universidades do país.


A NECESSIDADE DO ESTIMULO A ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL NOS CURSOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
João Victor Guedes

Visto as freqüentes modificações do contexto sócio-econômico mundial, suas diversas políticas conflitantes e novas tecnologias em todos os setores de mercado, chegaremos a conclusão de que o profissional desta área deve promover progressiva e freqüente implementação de seus conhecimentos.

A partir desta tese, que pode ter sua veracidade comprovada pelo acompanhamento do andamento do mercado, chegaremos ao ponto de que não só profissionais da área mas também graduandos devem dar demasiada importância tanto para as atividades curriculares como para aquelas que, fora das determinadas por lei, estejam voltadas para os setores em que pretende atuar. Desta forma, afim de fomentar tal necessidade dentro de cursos universitários, devemos contar com a organização de grupos estudantis nas mais diversas áreas de atuação.

Assim, neste artigo, dissertando sobre tais Grupos Estudantis, será dado maior ênfase para aqueles voltados para o desenvolvimento de Estudos, Pesquisa e Extensão.

Estes, em geral iniciados sob a forma de "Grupo de Estudos", fundados como Sociedades Civis dentro de Faculdades ou Universidades e destinados a assuntos específicos ou gerais de uma determinada matéria, são destinados a alunos de um mesmo curso e demais interessados no debate de assuntos relacionados com seu tema. São geralmente dirigidos por uma coordenação eleita e supervisionados por professores do curso e tem por finalidade a celebração de parcerias afim de promover eventos tais como Cursos e Palestras.

Percebendo tal forma de organização e verificando que gira em torno do trabalho quase que totalmente independente de alunos, veremos que estarão sendo desenvolvidas não só atribuições voltadas para a realização de projetos e maior conhecimento em determinada área mas também a familiarização com os profissionais e mercado do ramo, integrando o envolvido com o contexto sócio-econômico global.

De tal maneira, com o avanço dos projetos realizados por tais Grupos, sempre sob a supervisão de professores do curso, será possível repassar os Programas de Extensão e Pesquisa para estes, promovendo sua entrada no mercado e, principalmente, avanço no estimulo ao desenvolvimento de novas tecnologias.