22.12.05

A Verdadeira Revolução

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO

O Capitalismo, diferente do que é propagado pela esquerda, não foi imposto por uma classe dominante. Muito menos esteve presente desde o início dos tempos.

Pelo contrário: ele veio da mobilização da classe mercantil, oprimida pela nobreza, em conjunto com camponeses plebeus que sentiam a necessidade de evoluir para um sistema menos opressor. Um sistema onde, diferente do que acontecia no meio feudal, as pessoas fossem avaliadas por sua capacidade e não por seu berço.

A partir de tal mobilização, com a Revolução Burguesa, na Inglaterra, viu-se o início de um novo mundo - Iluminista, como veríamos adiante - onde todos eram livres transformar seu antigos sonhos em realidade.

Nada mais do que isso pode ser considerado uma verdadeira revolução. Ao contrário do que muitos afirmam, ela está presente em nossos sonhos, uma vez que sem a revolução em nossos corações nenhum ato será verdadeiramente renovador.

Não deixe que o errado permaneça. Nem espere que algo aconteça por si só para mudar a situação. Use a revolução permanente de seu coração para mudar. Vá a luta!


16.12.05

Certeza de Futuro

CERTEZA DE FUTURO
João Victor Guedes

Chegamos em dezembro... Mês de celebração das festas de fim de ano. Muita paz, harmonia, fraternidade e, para alguns, nervosismo, ansiedade e incerteza. Talvez não mais do que cinquenta mil habitantes, relativamente pouco, têm neste mês um dos marcos de decisão de sua vida. O vestibular.

Seja em Universidades Publicas de renome, ou em pequenas faculdades de cursos recém abertos, o futuro estará em jogo. Área de interesse, possível profissão, renda, satisfação pessoal, local de trabalho, ... Enfim, todas as variáveis dependem deste enorme passo que é o vestibular.

Já passei por isso e tive a tranquilidade suficiente para alcançar a vitória de passar em algumas Federais. Não por ser melhor do que o candidato não aprovado, ou por ter me dedicado mais. Coloco os méritos na tranquilidade com que realizei as provas e a certeza de que eu não deveria ter medo de meu futuro.

Tive algumas decepções, como a de ver o abandono do ensino público pelo Governo Federal, mas desde o início vi que era uma das barreiras que deveria ultrapassar para criar meu futuro.

Espero que você, vestibulando, faça o mesmo. Vença suas incertezas e realize uma prova de sucesso com a maior tranquilidade do mundo. A tranquilidade de quem tem plena certeza de que o futuro o aguarda.

Boa prova!

10.12.05

Museu de Grandes Novidades

MUSEU DE GRANDES NOVIDADES

João Victor Guedes

Um chavão, mas, da mesma forma, uma constante. Não só na política, que costuma ser o foco de meu trabalho, mas na vida. Os fatos se repetem e nada mais é novidade. Mudam os atores e o filme continua o mesmo.

Ao início de uma história, hoje e já há algum tempo, é possível ver seu fim. Sabe-se já como vai terminar. Seja positivo ou não, é o que acontece. Pelo menos comigo.

Seja a conversa, o discurso, o livro, uma CPI, ou um trabalho... O seu final parece estar traçado desde o início. Alguns desvios, de acordo com o andamento do fato, com certeza, mas o geral se mantém... E está lá o final previsto!

Pode ser bom para uma partida de xadrez, uma análise macroeconômica... Ótimo nas vezes que dá certo, alias. Mas no geral é uma enorme tristeza por acabar com toda a empolgação do desconhecido.

Mas... É o que acontece. E isso desenvolve uma forte gana por criar novidades e por revigorar todo o cenário.

Se você se sente como eu, faça o mesmo. Transforme isso tudo em vontade de criar o novo.

8.12.05

Notoriedade do Sentimento Público

Notoriedade do Sentimento Público
João Victor Guedes

É possível dizer, em um primeiro momento, que "sentimento público" é não só o que se pensa mas o que se expõe a toda a população. É algo sentido tão profunda e intensamente que não se consegue esconder.

Está no dia-a-dia, no puro viver, nos fatores mais simples da vida. Percebe-se o sentimento na forma de andar pelas ruas, de falar sobre os mais variados temas, de se observar o tempo passar e, desta forma, de todas as coisas mais simplórias que se possa fazer.

Tal sentimento deixa de ser íntimo e passa a ser visto e compreendido por todos que nos cercam.

O que posso dizer, no meu caso pessoal, é que este sentimento era o político.

Era. Era até quase oito meses atrás. Pois, desde então, passou a ser o amor por você.
Te amo, Laís. E esse artigo é só seu.

Sem perder o rumo

Artigo publicado no jornal impresso Gazeta de São João del-Rei no dia 26.11.05
Sem perder o rumo

João Victor Guedes*

Viemos do ouro. Metal precioso de grande valor de troca nos mercados Europeus no então século XVIII. Era a moeda-padrão de todo o mundo. Éramos ricos! Extremamente ricos! De arraial, em 1709, fomos a vilarejo sede da Comarca do Rio das Mortes. Mais do que mineradores havíamos nos transformado em crescente economia comercial enquanto outras regiões do Estado sofriam pela escassez de metais preciosos, após décadas de exploração. A fonte havia secado, mas continuávamos empreendendo e evoluindo. Prova disso foi o movimento da Inconfidência Mineira, onde intelectuais se reuniram aqui, onde hoje vivemos, para tentar nos libertar de um poder externo.

Tal influencia foi formalmente reconhecida em 1838, quando fomos elevados ao status de cidade. Mas nossa história, por mais antiga e celebre que fosse, ainda estava começando.


Um século mais tarde víamos crescer aquele que de Presidente da Câmara Municipal de São João del-Rei viria a ser eleito mais para a frente nosso Presidente Nacional. Tancredo Neves, nosso orgulho. Mais uma lenda sanjoanense, que estava lá para unir interesses e re-democratizar o país.

E assim crescemos e nos formamos. Com grandes nomes, políticos, cidadãos ilustres e, principalmente, muita movimentação intelectual. Mas, a grande dúvida é aonde chegamos?

Chegamos ao ponto de pegar os jornais e ler sobre animais - de todos os tamanhos - rondando as ruas da cidade; vereadores se acusando com denuncias cada vez piores; um ex-prefeito que não sabe quem trabalhava consigo... Crescemos em uma cidade de tão bela e importante história para ler isso nos jornais?

A resposta, para mim, é não. Exatamente por saber que como eu existem muitos que se indignam com toda essa situação em que nos encontramos.

Sei também que iremos fazer dela nossa escada para lutar cada vez mais por São João del-Rei. Sei, como vocês, que estamos nos re-estruturando politicamente, que temos uma forte e empreendedora Associação Comercial, nobres jornais, uma influente Universidade Federal e, principalmente, um povo que não se cansa de lutar.

Mas não podemos perder o rumo. Vamos a luta! A história nos protege e a vitória nos aguarda!

*João Victor Guedes é Secretário-Geral do PFL Jovem de Minas Gerais e aluno de Ciências Econômicas da UFSJ

Questão de Oportunidade

QUESTAO DE OPORTUNIDADE
João Victor Guedes

Quantas vezes você teve nas mãos a melhor idéia do mundo e não conseguiu aplicar pois não dependia apenas de você? Ou pelos menos aquele leve pensamento que veio a desaparecer como um flash após pensar duas vezes e refletir que “ninguém seria louco – ou sábio - o suficiente para te ajudar”. Quem nunca passou por isso?

É complicado... E mais complicados ainda são aqueles momentos onde aparece um sujeito louco – ou no mínimo perturbado – querendo a sua ajuda para realizar um sonho? Que não seja um sonho, mas um projeto que demandaria um esforço acima do comum. Você ajudou? Provavelmente não.

Muitos diriam que a questão verdadeira está na forma com que o projeto é apresentado. Se for uma vaga idéia, um sonho distante, ou uma planificação elaborada detalhadamente por métodos científicos.

Não acredito nesta hipótese. Sonhos devem ter seus momentos de pé no chão sim, mas não pode fugir dos lapsos. Projetos e idéias são potencialidades. Sonhadores e técnicos reunidos em torno destes são aqueles que irão multiplicar a abrangência do projeto e, com um leve toque de profissionalismo e muita boa vontade, farão a realidade acontecer.

Aposte em quem te procura. Se não acredita, torne acreditável. Se não confia, torne confiável. Faça o que esperaria que fosse feito a você quando teve aquela idéia brilhante. Todos, um dia, precisarão disso. Inclusive você