10.8.06

Mais uma política

Agenda passada:
3/08 - Lavras - Encontro informal com o ex-líder do executivo lavrense e grande promessa legislativa Carlos Albero Pereira (candidato a deputado federal) e o trabalhador Possato (vereador em segundo mandato por Lavras e candidato a deputado estadual). Passagem pelo jornal Tribuna de Lavras re-afirmando o apoio da juventude liberal aos candidatos do PFL e ao nosso futuro senador Eliseu Resende.

Agenda futura:
12/08 - São Sebastião do Paraíso - Encontro com lideranças do PFL Jovem a fim de fazer coro com a população do sudoeste mineiro pela re-eleição de um dos maiores líderes do partido no Congresso: deputado federal Carlos Melles (2555).

Mais uma política
João Victor Guedes*
Segundo a senadora e presidenciável Heloisa Helena, programa de governo e programa de partido não tem nada a ver. Afirmou isso, aparentemente lúcida, em entrevista ao Jornal da Globo.

No mínimo estranho de alguém que fora expulsa do PT exatamente por não concordar com os atos de governo que, segundo ela, eram diferentes do que o Partido dos Trabalhadores pregou desde sua fundação.

Posições polemicas para cá, posições polemicas para lá, a candidata afirmou que invasões como as cometidas pelo MLST ao Congresso não se repetiriam caso ela fosse eleita. Mais uma vez uma declaração estranha, em vista da convicção utilizada pela política... Como ela tem tanta certeza disso? Existe algum controle por parte do PSOL sobre as atividades de vandalismos dos movimentos sociais?

Passando desta parte para a sua articulação econômica e a questão congressista, ouvimos dela que não haveria necessidade de se recorrer aos deputados e senadores a não ser no caso da aprovação da Reforma Tributária.

A não ser que nesta reforma esteja prevista autonomia total ao ministro da Fazenda e ao presidente do Banco Central – para atividades de controle da política econômica como os referentes a baixar a taxa de juros para 4% (!?) – e ainda atrelasse a responsabilidade da aprovação do orçamento público apenas ao Poder Executivo, a afirmação poderia ter um mínimo de validade (ou sinceridade).

Por fim, levando em conta o que fora afirmado, seria interessante perguntar a presidenciável o mesmo que o jovem político baiano ACM Neto perguntou ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares em tempos de CPMI: “Não satisfeita em tentar enganar todo o congresso, a senhora pretende também enganar toda a população brasileira?”.