31.10.06

Resposta ao "velório do PFL"

Resposta ao "velório do PFL"

Após os resultados do segundo turno, uma constante nos discursos de ciêntistas políticos vem sendo a "morte do PFL", que teria saído das eleições com apenas um governador - Arruda no Distrito Federal. Palavras no mínimo estranhas, se analisado todo o contexto das eleições.

Desconsiderando os estados onde o partido teve candidatos a vice-governador ou participou de coligação sem ter candidatos ao Poder Executivo, uma vez que os princípios do PFL não foram o ponto maximo da campanha, contabilizamos 7 candidatos a Governador em um total de 27 unidades federativas. Destas podemos excluir de antemão o Maranhão, por suas condições atípicas de campanha, onde a candidata Roseana Sarney apoiou o presidente Lula ferindo uma das marcas básicas do partido nas eleições.

Restaram então 6 unidades: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco e Sergipe. Nos consagramos em uma: o Distrito Federal, com Inácio Arruda. A perda, de acordo com este ponto de análise, é incomparavelmente inferior à analisada pela maior parte dos ciêntistas.

Passando então para o Senado, onde a eleição é quase tão disputada quanto a do Governo do Estado, e por suas atribuições acaba representando um papel ainda mais importante frente ao poder federal, o cenário se inverte. O PFL foi o partido que mais elegeu: Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Seis Senadores, sendo ainda interessante frisar o cenário sergipano, onde a perda do Governo do Estado foi compensada pela vitória de Maria do Carmo ao Senado.

Para a Câmara Federal, a bancada foi mantida. Em seu tamanho na casa legislativa, o PFL com 65 deputados federais ficou atrás apenas do PMDB (89), PT (83) e PSDB (66).

Por fim, após o resultado final deste domingo (29), o Partido da Frente Liberal declarou que manterá seu diferencial de oposição responsável com suas bancadas no Executivo e Legislativo. Assim fica a pergunta, desta vez dirigida ao eleitor: o partido perdeu ou ganhou nas eleições de 2006?


João Victor Guedes

28.10.06

Tenho esperança. Voto Geraldo 45.

Amigos,

Estamos encerrando mais um ciclo político com a aproximação do dia 29 de outubro - dia em que vamos optar pelo cenário de nossos próximos quatro anos. No primeiro turno o povo fez sua voz valer de forma que nem as avaliações mais otimistas sobre as pesquisas previam. Chegamos ao segundo e, mais uma vez, as pesquisas colocam Geraldo Alckmin bem atrás do atual presidente.

Temos em nossas mãos o futuro do país. Poderemos optar entre o sucesso e o fracasso. O crescimento e a estagnação. O orgulho e a vergonha. A esperança e o medo. Por isso peço que todos pensem muito bem antes de escolher seu candidato.

Voto Geraldo 45 porque acredito em uma alternativa para o nosso país. Acredito que os fins não justificam os meios. Acredito que podemos ter políticos honestos construindo. Acredito que a esperança não deva morrer nem nos momentos mais críticos.

Ao mesmo tempo não acredito que a incompetencia deva ser premiada pelo simples fato de "ter sido sempre assim". Não acredito que o Brasil seja melhor hoje do que fora ha 4 anos. Muito menos acredito que hoje estamos onde deveriamos estar. Por fim, não acredito que um Presidente possa não saber de nada.

Quem me garante que isso tudo não se repetirá? Quem me garante que nos próximos 4 anos não terei de passar minhas noites vendo denuncias de corrupção no Jornal Nacional? E pior: quem me garante que o "representante das classes pobres" não vai envergonhar, novamente, o povo que nele acreditou? Isso sim é duvidoso!

Não tenho memória curta. Não aceito ser enganado. Não sou conivente com ladrões. Não aceito um representante conformado com a situação atual.

Sou a favor de um governante que economize, seja nos salários de cargos indicados ou na corrupção, e que gaste melhor, investindo na educação e na geração de empregos.

Tenho esperança. Voto Geraldo 45.


Que todos tenham um dia 29 de sucesso!


João Victor Guedes