14.6.05

No Mínimo Triste

No Mínimo Triste
João Victor Guedes

Há menos de meia hora acabou o depoimento do Deputado Roberto Jefferson sobre o Mensalão. Foi, no mínimo, triste.

O que se pode entender, já retirando os excessos, é que, segundo ele, que já está no Governo há 23 anos, nunca se tinha ouvido falar em Mensalão antes de Agosto de 2003. Era coisa coisa nova. Coisa do PT. E que, pior do que isso, era a interferência do Governo no caso.

Lula não tinha acesso ao que acontecia. O ponto máximo da trama era articulado pelo ex-sequestrador comunista e atual Ministro da Casa Civil José Dirceu. Delúbio distribuia o dinheiro e Genoíno era conivente, sim, com tudo.

Lula, ao saber, chorou. Talvez por ter visto que isso seria seu enterro político. Talvez por saber agora que não iria mais fazer parte da história brasileira, como desde o início era sua intenção. Ou, na mais inocente das hipóteses, por agora conhecer o verdadeiro PT por ele fundado em 1980.

É, no mínimo, triste. Triste por Lula que, segundo o que se quer dizer, descobriu quem eram seus "amigos". Triste por Dirceu, que de sequestrador revolucionário, virou mais um corrupto do império governista. Triste por Delúbio que mesmo com a massa continua morando em apartamento alugado - como ele mesmo afirma. Triste para o Genoíno, que de genoíno não tem nada. Triste para o pai de Supla, que enfim descobriu o porque da punição por ter sido a favor da CPI.


Enfim, triste para o povo. Que confiou, que ficou esperançoso, que torceu, que sorriu e que hoje, mais uma vez, chorou. É, no mínimo, triste.

7.6.05

Seminário do PFL Jovem em SP sobre Movimento Estudantil

Depoimento: Seminário do PFL Jovem em SP sobre Movimento Estudantil

João Victor Guedes

Não é de meu costume escrever sobre emoções pessoais, tanto por não gostar como por achar que não é de interesse do leitor. Mas nesse caso, não tem como deixar de passar o que representou o Seminário sobre Reforma Universitária e Movimento Estudantil do PFL Jovem em São Paulo.

Era meu primeiro evento pelo PFL Jovem desde 2002, quando me juntei a agremiação por indicação do amigo carioca Rafael Gusmão. Certa insegurança, sonhos e planos controlaram meus pensamentos por toda a viagem e, por volta das 21 horas cheguei no Hotel.

Em princípio, ainda na recepção, tive o prazer de conhecer nosso Presidente Nacional, João Roma. Tinha começado ali a melhor experiência que já tive junto ao PFL.

No quarto, conheci o amigo Zé Henrique, de Natal, presente no PFL Jovem desde sua fundação que pôde, entre outras coisas, me contar naquele momento um pouco mais sobre as "gerações" de nossa Juventude.

Ainda neste momento encontrei o grupo carioca, incluindo Daniel Beltran, antigo companheiro de MSN, e Paulo, ambos entusiastas da Juventude Cesar Maia. Mais pra frente pude ainda conhecer Nathalie, também do Rio, e perceber que seus e-mails políticos não chegavam nem a 5% do que ela tinha para falar.

No jantar fui apresentado ao Fabrício, liderança jovem do Piaui, e ao Paulo, do Ceará, que mais pra frente viriam a ser companheiros inseparáveis de discussões, piadas e passeios pela metrópole.
Neste momento, conhecia também a "ala" sulista. Emerson, que a partir de então passava a ser meu "guru" nas inter-relações do universitário com o desenvolvimento das comunidades. Alexandre, o "gaúcho" Catarina, de quem surgiu a idéia do encontro em Blumenal em Oktober. Felipe, também companheiro de quarto, sério e experiente trabalhador da política gaúcha que no passeio de domingo, juntamente com sua amiga Angela - a mais sorridente do grupo - mostrou seu lado irreverente. Ainda lá tive contato com um paulista extremamente inteligente e aparência no mínimo "exótica" que, descobri mais a frente, ser MAC, mais um companheiro de MSN e meu revisor oficial de artigos.

Seguimos pela noite guiados pelo amigo Zé Henrique, mostrando que o PFL Jovem não é um grupo de jovens velhos sem relações inter-pessoais. Entrava em ação o "PFL Night".

Dia seguinte, com o Professor João Batista conhecemos, entre outras, a "Teoria do Rei da Suiça", nos aprofundamos na Reforma Universitária e discutimos sobre uma visão mais liberal para desenvolver a educação.

Conheci, então, o amigo Ênio. Vereador, re-eleito e Presidente da Câmara de uma cidade do Mato Grosso que nos provou que o político não precisa ter salto alto nem ser sério o tempo todo para ganhar o carinho e respeito de todos. Cláudio, do Mato Grosso do Sul e Gilton do Pará, mostrando que a política liberal jovem também tem força por lá. Wandir Allan, mais um companheiro de MSN mostrando com todas as suas brincadeiras que juventude e jovialidade não são sinônimos de apatia social. E, mais um companheiro de MSN e um dos primeiros amigos que fiz no PFL, Hugo Neto, apareceu no evento.

Após a Palestra nos reunimos em grupos e, com o apoio de muitos já citados, além do nosso eterno relator Leonardo Prates e do grande militante da UNE, Henrique, formulamos idéias que seriam apresentadas mais tarde e então, viríamos a nos encontrar com nosso guru estratégico: Marcelo Puppi.

Após o trabalho, mais uma vez o "PFL Night" se reuniu para contemplar a noite paulistana e, dia seguinte pela manhã estávamos reunidos mais uma vez para definir, com o apoio de Puppi, nossas diretrizes para o Congresso da UNE.

Tony, presidente do DCE da Mackenzie, Jair, já formado em Medicina, e Valtinho, Presidente do Diretório Regional do PFL Jovem/SP - sempre com seu vocabulário "refinado" - nos transmitiram sábias palavras para formar nossas posições e, então, pela palavra de nosso eterno - e vitalício (!!!) - presidente João Roma, definimos nossas metas para o dia 28.

Para finalizar, já morrendo de saudades desde a viagem de volta, gostaria de dizer que este evento foi o supra-sumo para maximizar o amor por estas duas comunidades que me receberam tão bem: Minas Gerais e o PFL Jovem.

Vamos a luta!